Atendemos uma mulher que está numa boa fase da vida, se separou de um longo casamento de forma consensual pois almejava uma independência financeira e emocional, que ela conseguiu, porém, ela sente sua vida travada em alguns aspectos e nos relatou duas questões para trabalharmos na apometria. A primeira é que ela se sente bem sozinha mas de uns tempos para cá tem sentido vontade de se relacionar amorosamente e a segunda é que ela tem vontade de levar uma vida mais aventureira, tem sede de viver coisas novas, de viajar sozinha, e em ambas as situações, nas questão dos relacionamentos e na de viajar, ela sente um travamento, mesmo ela querendo não consegue.
Ao nos conectarmos com a situação surgiu um espírito se dizendo o anjo da guarda dela, diz que a livra de perigos e a orienta, e ainda reclamou que nessa fase em que ela está lhe dá muito trabalho, pois ela quer se aventurar. Conversei um pouco com o tal anjo da guardar, perguntei desde quando ele está com ela, e descobrimos que a mãe dessa mulher rezava muito por ela na igreja pedindo proteção, a menina tinha uns cinco anos de idade quando a ma~r começou a rezar muito por ela.
Esse espírito vivia no astral da igreja e sempre que a mãe da então menina ia lá rezar ele se sentia compadecido em ajudar e ia para perto da menina, ficava um tempo, mas depois era puxado de volta para a igreja. Isso durou uns dois anos e quando a menina estava com sete anos a mãe fez uma oração invocando o anjo da guarda e aí esse espírito ficou de alguma forma imantado na menina, ficou com ela e não foi mais puxado para a igreja. Desde então, quanto essa mulher era uma criança com sete anos de idade esse espírito a acompanha com a intenção de a proteger.
O problema é que ele tem muito medo que aconteça alguma coisa ruim com ela e por isso ele a impede de fazer coisas que ele acha perigoso. Viajar sozinha é uma dessas coisas que ele não admite que ela faça, pois acha perigoso uma mulher viajar sozinha. Nisso eu nem tiro a razão dele pois também acho perigoso, mas ele também disse que não quer que ela se relacione amorosamente, disse que deixou ela se separar mas que era para ficar solteira, não para arrumar outro homem.
Este espírito protetor não era um espírito mau e realmente tinha intenção de proteger essa mulher, mas o excesso de preocupação dele estava mesmo travando a vida dela. Ele nem se lembrava, mas já foi avô dela numa vida passada nessa mesma família e se preocupava muito com a neta. Apesar de não ser um espírito mau ele estava obcecado com essa ideia de proteger a mulher e a impedindo de fazer coisas que ela quer e tem o direito de fazer. Conversei com ela para dar mais liberdade a ela mas ele não aceitou, então foi obliviado e encaminhado para reencarnação.
Certamente a mãe dessa mulher rezou com a melhor das intenções pela proteção da filha, alicerçada em suas crenças de que um anjo da guarda de fato a protegeria, mas como já explicamos em outras postagens, anjos da guarda não existem, ninguém tem um ser divino designado para lhe proteger, e nesses casos de orações em igrejas algum espírito desencarnado que habita o astral da igreja ou algum espírito familiar acaba pegando o serviço e como não são espíritos evoluídos agem como se estivessem na dimensão física, as vezes atrapalhando mais do que ajudando a pessoa.
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