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Foto do escritorGelson Celistre

Vale dos esquecidos

Na dimensão astral existe uma região intermediária em termos energéticos que chamamos de umbral. O umbral seria o equivalente ao purgatório dos católicos, não é o inferno mas também não é o céu, é para onde vai a grande maioria das pessoas que morrem pois é a faixa vibratória em que se situa a maior parte da humanidade. É comum no umbral os espíritos se acumularem em algum local por afinidade energética, a pessoa morre, fica vagando sem destino no umbral e de repente para em algum local, geralmente no fundo de algum vale, e acaba ficando por ali purgando suas energias densas. A densidade do nosso corpo astral é que determina para onde iremos e espíritos mais densos tendem a ir para regiões mais baixas no astral atraídos pela gravidade do planeta, por isso se acumulam em vales. No livro da médium espírita Yvonne A. Pereira Memórias de um suicida ela descreveu o vale dos suicidas para onde iriam pessoas que cometeram suicídio. Já falamos sobre isso na postagem Vale dos suicidas, onde explicamos que nem todos os suicidas acabam nesses vales.

Recentemente nos deparamos com um vale desses que um dos espíritos que estavam nele chamou de Vale dos esquecidos, um vale lamacento onde milhares de espíritos se aglutinaram por afinidade vibratória, mais especificamente pela energia do esquecimento, tanto de pessoas que esqueceram quem são devido a demência como o Alzheimer, quanto de pessoas que queriam esquecer quem eram, queriam sumir, esquecer todos os seus problemas. Imaginem um pântano lamacento com mais de 270.000 espíritos atolados, todos em sofrimento, depressivos, sem forças para viver. Quando efetuamos o resgate, ao emitirmos energia para puxar esses espíritos do lamaçal, os que estavam menos mal se arrastaram pelas encostas do vale, mas a maioria foi arrancada da lama de uma vez numa grande bolha que construímos. Todos foram resgatados e encaminhados para um hospital no astral.

Muita gente se pergunta porque esses espíritos não são socorridos e a explicação é simples, é preciso muita energia para tratar esses espíritos devido à sua densidade e os espíritos de equipes socorristas no astral só conseguem isso com a participação de médiuns encarnados fornecendo ectoplasma. Médiuns para dar passe e psicografar mensagens tem de sobra nos centros espíritas, mas médiuns que tenham coragem de descer às profundezas desses vales umbralinos para resgatar espíritos se contam nos dedos. Além disso, essa lama em que estão atolados é profilática e com o tempo ela vai absorvendo a energia densa desses espíritos e eles acabam sendo puxados para reencarnação, leva tempo, mas ninguém fica nesses vales para sempre.

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