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Foto do escritorGelson Celistre

Tabuleiro Ouija na Colômbia

O tabuleiro Ouija é um método de necromancia, de comunicação com os mortos. Basicamente é uma tabuleta ou prancheta com letras, números e palavras, possui uma peça móvel onde se encosta as mãos e essa peça se move formando palavras e respondendo questões com sim ou não. Acredita-se que surgiu com as irmãs Fox nos Estados Unidos em 1848 e que foi aperfeiçoado por um espiritualista chamado M. Planchete em 1853, que o deixou com a aparência que chegou até nós. Em 1891 Elijah J. Bond solicitou nos EUA a patente do Ouija ou Tabuleiro Egípcio da Sorte. Atualmente a patente americana da Ouija pertence a empresa Hasbro, fabricante de brinquedos, pela aquisição da Parker Brothers. A palavra Ouija é formada por "oui" em francês e "ja" em alemão, ambas significando "sim".

No Brasil temos uma versão caseira da Ouija chamada de brincadeira do copo, onde se coloca os dedos sobre um copo emborcado sobre a mesa e ele se move respondendo perguntas. O princípio é o mesmo da Ouija.

Recentemente saiu em vários jornais uma notícia de que 36 crianças num vilarejo da Colômbia chamado Timbiquí passaram mal com convulsões, perda de visão temporária e quadros críticos de ansiedade após o uso do Tabuleiro Ouija. Conforme declaração do diretor da escola, ao jornal El País, Emílio Balanta: "É um fenômeno muito incomum o que ocorreu. Uma menina começou a se debater e os outros a agarraram para ela não se machucar, depois outra começou a ter o mesmo problema. São 36 alunos, são crianças de todas as idades. É o que se acredita, foi uma situação diabólica. Não há explicação para o que aconteceu, não há." (UOL).

Em março desse ano houve outro episódio semelhante em outro município colombiano chamado Galeras em que 28 meninas foram hospitalizadas com ataques de ansiedade após brincarem com o Tabuleiro Ouija (UOL).

Resolvemos verificar o que aconteceu nesses dois episódios envolvendo o Tabuleiro Ouija na Colômbia e o que descobrimos foi que os tabuleiros Ouija da Colômbia funcionaram muito bem, as crianças entraram em contato com os mortos, só que ficaram apavoradas, entraram em pânico, e incorporaram os espíritos que estavam no ambiente. No episódio mais recente em Timbiquí havia 338 espíritos que viviam nessa localidade, morreram doentes, e ficaram vagando pela cidade querendo ajuda, em sua maioria morreram velhos, alguns com dificuldade de visão, alguns cegos, outros morreram de acidente vascular cerebral e ficaram com parte do corpo paralisada, outros com problemas respiratórios, etc.

Ao verem as crianças tentando contato com eles os mortos do local ficaram em polvorosa, queriam se manifestar para pedir ajuda, se aproximaram muito das crianças e elas se apavoraram, acabaram incorporando os espíritos do ambiente e passaram mal. Nós resgatamos os 338 espíritos timbiquisenses e os encaminhamos para um hospital no astral.

No episódio ocorrido em março em Galeras aconteceu exatamente a mesma coisa, só que la encontramos menos espíritos, 110, e eram em sua maioria indígenas que viviam naquela região, e muitos morreram jovens. Vale ressaltar que ambas as cidades, tanto Timbiquí quanto Galeras, na realidade são vilarejos com cerca de 17.000 habitantes cercados de mata por todo lado. Resgatamos os 110 espíritos, mas estes após se recuperarem serão devolvidos às aldeias às quais pertenciam e que existem ali no astral.

Verificando o motivo dessas crianças terem se conectado com os mortos dessa forma tão intensa descobrimos que esses dois grupos de crianças pertenceram a uma cultua pré-colombiana que viveu nessa região e que tinham um ritual anual em que podiam conversar com seus mortos, seus antepassados, através de um sacerdote que tinha vidência, via os espíritos e transmitia para as pessoas o que eles queriam transmitir. Apesar de na vida atual provavelmente seguirem alguma religião cristã, elas têm em seu inconsciente essa certeza de que é possível conversar com os mortos e se sentem compelidas a fazer isso.


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