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Foto do escritorGelson Celistre

Salto quântico

Temos alertado sobre a avalanche de terapias quânticas que surgiram prometendo coisas estapafúrdias há muitos anos, vide a postagem O fascínio quântico, publicada originalmente há 12 anos, em agosto de 2012, onde atendemos uma pessoa que havia participado de uma iniciação chamada de salto quântico. Na época fizemos um grande resgate, pois o ser por trás da pessoa que ministra o tal salto quântico era um extraterrestre de alta periculosidade que já havia inclusive escapado de um planeta prisão e estava ligado a terapeutas quânticos do mundo todo, havia mais de um milhão de pessoas sendo vampirizadas por ele. Na ocasião prendemos o extraterrestre e destruímos a estrutura de extração de energia que ele tinha no astral.

Hoje atendemos uma pessoa que passou por essa iniciação alguns anos depois de termos destruído a operação do extraterrestre, a pessoa fez a iniciação mas não conseguiu dar o tal salto quântico, que promete e dar uma experiência paranormal com despertar de poderes e memórias de vidas passadas que vão fazer a pessoa lembrar quem ela realmente é, promete ativação da kundalini, terceira visão, clarividência, etc. Enfim, mais uma panaceia quântica.

Como havíamos prendido o extraterrestre que orientava a pessoa que ministra o salto quântico, mas ele continuou ofertando essa iniciação, pois esse tipo de pessoa que é um médium fascinado nem sabe que tipo de espírito o acompanha, outro espírito com delírios messiânicos se aproximou do médium e continuou o esquema de vampirização, com algumas modificações.

O espírito que assumiu o lugar do extraterrestre foi um alemão metido a guru que morreu nos anos 1950. Ele viveu no norte da Alemanha, praticava meditação e se tinha com uma pessoa muito espiritualizada, mas na época só conseguiu angariar três seguidores, e um ainda era irmão dele, um dos outros dois era esse médium que ministra o tal salto quântico. O extraterrestre só queria a energia das pessoas, esse guru alemão queria ser adorado, ser visto como um ser iluminado.

As pessoas que conseguiam dar o salto quântico, ou seja, que tinham alguma mediunidade e aceitavam as ilusões mentais que ele criava na hora da iniciação, eram desdobradas e levadas para um local que ele criou na estratosfera, uma porção de terra flutuante no espaço, onde ele ficava com uma túnica branca sendo adorado como um mestre, um ser de luz. Nesse local no astral que parecia uma miniatura da terra plana havia cerca de 800 pessoas desdobradas, nós as reacoplamos ao corpo físico e cortamos a ligação delas com o médium que faz a iniciação do salto quântico e com o guru alemão. O guru alemão sem a energia dos iniciados no salto envelheceu instantaneamente, ficou muito magro, esquelético, foi obliviado e encaminhado para reencarnação. A ilha flutuante que ele criou foi destruída.

Mas a pessoa que nos solicitou o atendimento não estava nesse grupo pois ela não conseguiu dar o salto. Ai nos deparamos com outro espírito, um feiticeiro turco que pegava para ele as pessoas que faziam a tal iniciação mas não conseguiam dar o tal salto. Diferente do guru alemão que queria ser adorado, esse feiticeiro era mais inteligente e queria apenas a energia das pessoas para se manter no astral com poder e sem precisar reencarnar. Ele não desdobrou nenhuma das pessoas, ele apenas conectou um fio nelas que drenava sua energia, que era direcionada para tubos de ensaio enormes que ficavam armazenados dentro de uma caverna no umbral.

Essa caverna por dentro era bem limpa e iluminada, um ambiente bem tecnológico como um laboratório e havia dezenas de fileiras com esses tubos de ensaio enormes, maiores que uma pessoa, onde a energia que ele retirava lentamente das pessoas era armazenada. Havia mais de 300 pessoas conectadas a esses tubos e uma delas era a pessoa que estávamos atendendo. Nós desconectamos as pessoas dos tubos, que foram todos destruídos, e o feiticeiro turco foi obliviado e encaminhado para reencarnação.

Não existem atalhos para a iluminação, ninguém vai desenvolver de uma hora para outra numa iniciação qualquer poderes que não adquiriu em milhares de existências. Médiuns fascinados e megalomaníacos atraem espíritos afins para seus delírios. Mediunidade não é um poder que os mais evoluídos tem, é um defeito nos nossos corpos sutis gerado por karma. Ser médium não significa que a pessoa seja espiritualizada, apenas que ela tem um contato mais intenso com os espíritos, que podem ser bons ou maus, dependendo da índole dessa pessoa, pois todos atraímos espíritos que são afins com nossa energia.

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