Principal divindade do panteão egípcio, o deus do sol Rá foi representado de várias formas, sendo a mais comum a de um homem com cabeça de falcão com um disco solar no topo, mas também era representado por um homem com cabeça de besouro ou de carneiro. Conforme a mitologia egípcia Rá criou toda as formas de vida ao pronunciar seus nomes secretos. Algumas versões afirmam que Rá ficou tão esgotado pelo trabalho da criação, que foi lhe confiado pelo seu pai Nun, que ele chorou e de suas lágrimas brotaram o homem e a mulher. Em determinadas épocas foi associado com outros deuses como Hórus, Atum e Amon.
Atendemos uma mulher que queria saber se tinha alguma frequência aberta na qual teve envolvimento com magia e que estivesse aberta, pois ela estava preocupada em estar fazendo mal com alguma frequência aberta nessa linha ou similar. Como já havíamos atendido ela antes para tratar outras questões sabíamos que ela teve envolvimento com magia em vidas passadas, a verificação era para ver se ela tinha alguma dessas frequências aberta.
Essa mulher tem um amigo que é médium e que numa regressão viu uma vida passada dele mesmo na qual foi sacerdote no Antigo Egito de um culto ao deus Rá que fazia sacrifícios humanos e disse que ela participou dessa vida com ele. Quando iniciamos o atendimento imediatamente fomos sintonizados com essa frequência de vida passada que de fato existiu, esse amigo dela foi um sacerdote de Rá que realizava sacrifícios humanos e ela era uma sacerdotisa desse mesmo culto. O tal amigo era o sacerdote-mor e após a morte dele a sacerdotisa assumiu o lugar dele.
Neste ponto nos deparamos com uma situação que para nós é muito comum, mas que as pessoas de modo geral sentem muita dificuldade para entender. A mulher que atendemos que pediu para procurarmos e fecharmos alguma frequência dela ligada a magia estava desdobrada nessa frequência de vida passada, ou seja, se apresentava como a sacerdotisa que ela foi, e a primeira coisa que ela me disse é que não queria sair dali.
Perguntei a ela se tinha conhecimento de que já teve muitas outras encarnações depois dessa vida de sacerdotisa e que inclusive agora estava encarnada. Ela respondeu que sim, mas que essa vida dela foi muito boa, ela pode ser quem ela era de verdade, era importante e poderosa, e os homens se jogavam aos seus pés pois ela era linda e sedutora. Um detalhe interessante é que quando ela mencionou que era poderosa ela fez uma demonstração, eu fiquei literalmente gelado a ponto de começar a espirrar.
Segui conversando com ela sobre essa vida e ela revelou que ela escolhia seus parceiros e se ela quisesse os mandava sacrificar e que chegou a sacrificar 10 deles. O ritual consistia em deitar a pessoa num altar e lhe arrancar o coração, que era ofertado ao deus Rá. Depois a vítima do sacrifício tinha outros órgãos internos retirados e era mumificada. Ela se tornou sacerdotisa por volta dos 14 anos de idade e ficou no cargo até os 47 anos. Quando estava com essa idade já não era tão bela e queriam colocar outra ninfeta para ocupar o posto dela. Ela contou que poderia ter se aposentado, mas preferiu ser sacrificada ao deus a quem serviu pois achava que seria recebida por ele no além.
A sacerdotisa foi morta ritualisticamente, o mesmo ritual que ela própria havia executado 232 vezes. Depois seu corpo foi mumificado e ela foi enterrada com pompas. O pós-morte não foi como ela esperava, o deus Rá nem se dignou a recebê-la e ela ficou por muito tempo presa ao seu corpo mumificado até ser puxada para reencarnar novamente. Nós resgatamos as vítimas que ela sacrificou enquanto foi a sacerdotisa-mor e mais umas 5.500 que foram sacrificadas por outros sacerdotes durante o tempo que existiu o culto a Rá dessa forma. Apagamos a mente dela e do amigo que abriu essa frequência e sintonizou ela também quando fez a regressão.
Poderia dar por finalizada a consulta, mas fomos atrás do espírito que recebia esses sacrifícios, o tal deus Rá. Chegou já com a empáfia de costume perguntando quem eu era para invocar a presença dele. O deus Rá tinha a aparência de um ser humano, mas usava uma espécie de peruca de penas que ia as omoplatas e usava um tipo de elmo de metal com a forma de um bico de pássaro que se projetava na frente do rosto dele, muito parecido com as representações dele que chegaram aos nossos dias.
Perguntei-lhe quem ele era antes de ser o deus rá e ele respondeu que já nasceu deus, típico dos faraós que se achavam o próprio deus mesmo. Segundo ele já faz uns 10.000 anos que ele tem essa forma, que ele é esse deus Rá. Não sei se é tudo isso mesmo, mas ele tinha um séquito de cerca de 10.000 espíritos no astral e estava conectado a mais de 8.000 pessoas encarnadas de quem recebia energia, pessoas que já viveram no Antigo Egito como a mulher que atendemos e o amigo dela. Os desencarnados foram resgatados e ele foi desconectado dos encarnados, foi adormecido e em breve vai acordar numa nova vida na matéria.
Como eu sei que tive vidas no Antigo Egito e também já fui sacerdote por lá dei um comando para o médium rastrear algum espírito ligado a essas vidas e o que apareceu foi uma bolha enorme com mais de 20.000 espíritos presos, todos enrolados uns nos outros como se estivessem compactados na forma de uma esfera e que foram aprisionados por mim em uma vida passada, eram meus rivais e inimigos, pessoas de quem eu não gostava, que eu prendi ali e esqueci há milhares de anos. Libertamos esses espíritos e os encaminhamos para reencarnação.
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