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Foto do escritorGelson Celistre

Rejeição da mediunidade

(Publicado originalmente no blog Apometria Universalista em 28/3/2011)


Uma situação muito comum com a qual no deparamos em muitos de nossos consulentes é a rejeição da mediunidade. Os problemas relatados por esta consulente são típicos de quem possui uma mediunidade beirando a ostensividade e se recusa a aceitar o fato. Sente uma tristeza profunda, depressão, faz tratamento psicológico com medicamentos, tem pensamentos ruins, acha que está ficando louca pois escuta vozes, vê sinais e luzes, tem sensação de cansaço físico, os relacionamentos amorosos são desastrosos pois só atrai pessoas desequilibradas e adquire tendência ao isolamento pois sente vontade de ficar em casa trancada.

O histórico familiar costuma ser de famílias desestruturadas, com pai alcóolico com frequentes brigas dos pais que culminam com a separação do casal. Mais especificamente a consulente relata que pesadelos e sono perturbado, onde um espírito tentava estrangulá-la. Descobrimos que o espírito que a estrangula é seu próprio pai da vida atual (em desdobramento inconsciente). Numa vida anterior a consulente era uma prostituta de luxo num bordel frequentado pela mais fina nata da corte parisiense, sendo que seu pai (da vida atual) era um jovem tolo que se apaixonou por ela e ousou enfrentar sua nobre família para viver esse amor.

Ele foi deserdado e sua amada, sabendo que seu apaixonado amante não tinha mais nenhum tostão não quiz saber dele, que morreu como um mendigo na sarjeta. É provável que o hábito de beber ele tenha trazido daquela existência, tendo sido despertado pelo nascimento da filha (a consulente) que acabou abrindo aquela frequência. Quando dorme ou bebe ele se desdobra e lembra daquela vida, sentindo um ódio profundo pela própria filha, o que faz com que ele a procure para se vingar. O que podemos fazer nesses casos é apagar da mente inconsciente ativa essa memória, para tentar diminuir as visitas do pai à consulente, pois mudar o que um sente pelo outro somente com a evolução espiritual eles vão conseguir.

Também havia junto dela um espírito feminino que foi avó dela numa vida passada onde ela abandonou a tribo para viver com um homem branco. Os índios a trouxeram de volta para a aldeia e os brancos vieram e mataram todos. Esse espírito, a avó da consulente, era uma espécie de xamã da tribo e queria trabalhar com ela (pela incorporação) na vid atual. O espírito tinha muitos sentimentos contraditórios, disse sentir vergonha da neta e cuidava dela para que não se envolvesse com homens novamente (provavelmente tbm atrapalhava os relacionamentos da consulente). Dizia que a neta tinha que seguir a linhagem da família. Foi levada para conversar com membros de nossa equipe espiritual. A tribo à qual ela pertencia está vivendo no astral numa frequência até boa e ela não tem vibração para viver lá do jeito que está.

Os médiuns ainda perceberam uma situação de vida passada da consulente onde ela abandonou um sujeito "no altar", segundo ele. Descobrimos que ela foi prometida em casamento a ele ainda muito nova (ele era uns 15 anos mais velho que ela) e ele era do tipo mulherengo, que sabendo que tinha uma bela moça à sua espera, gozou a vida o quanto pode, adiando por mais de uma década o casamento. Nesse meio tempo a consulente cresceu e deu o fora quando seus pais tentaram fazer com que ela cumprisse a promessa de casamento. Este espírito está atualmente encarnado e reside no exterior, tendo ele e a consulente vivido uma situação muito parecida com aquela na vida atual.

A consulente também foi vista pelos médiuns desdobrada numa "tenda" fazendo sexo e também perambulando por uma região sombria do umbral, tipo "sem eira nem beira". Uma situação muito interessante com a consulente foi o fato dela estar desdobrada numa frequência como se fosse uma deusa egípcia, com uma multidão de pessoas a idolatrando. Havia um antigo sacerdote que morreu de uma praga que a usava desdobrada nessa frequência para se alimentar da energia dos espíritos que a veneravam. Inicialmente ele se apresentou como uma enorme cobra, mas o fizemos voltar ao normal.

Depois do atendimento ela me relatou que tem muita afinidade com o antigo Egito, possui livros e objetos sobre o tema, além de querer tatuar o Anúbis em seu corpo. Foram todos resgatados. Ainda havia outras coisas com ela, como um círculo de terra ou pólvora ao redor da cama dela e dois guardiões negros vigiando o local, a mando dela mesma, que indicam que ela anda se desdobrando em outras frequências, mas o que nos foi permitido tratar nós tratamos, outras situações a consulente vai ter que obter merecimento para que sejam trabalhadas.

A mediunidade passiva, aquela onde o médium "recebe" essa faculdade em função de pesados débitos cármicos, que é a da grande maioria dos médiuns (99,99%), para não dizer a quase totalidade, não é como um interruptor onde a pessoa pode ligar e desligar quando melhor lhe aprouver. Somente através de um trabalho mediúnico sério e dedicado o médium consegue, depois de algum tempo que pode variar de poucos meses a muitos anos, se equilibrar psicologica e energeticamente.

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