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Foto do escritorGelson Celistre

Pretinha

Os animais reencarnam e evoluem como nós e um dia todos irão atingir o estágio evolutivo em que nos encontrarmos, serão seres humanos, e assim por diante, pois a humanidade não é o degrau mais alto da evolução. Deixar de ser um animal selvagem para se tornar um animal doméstico ou que tenha mais contato com os humanos significa que o animal está mais próximo da humanidade e que em breve se tornará um ser humano, pois como animal doméstico, como cães e gatos, o desenvolvimento emocional deles é muito grande.

Atendemos uma gatinha chamada Pantera, vulgo Pretinha, que estava com deslocamento da retina causado por estresse. Quando ela chegou recém-nascida para morar com essa tutora, Pretinha está com seis anos de idade, já havia outras duas gatas mais velhas na residência e elas a rejeitaram.

Uma dessas duas gatas, Estelar, inclusive faleceu no ano passado devido a problemas no fígado e fizemos o resgate dela, era muito territorialista e numa vida quando ainda era selvagem, era um gato do mato, ela impediu vários outros gatos de caçarem no território dela e eles morreram de fome.

Três desses gatos selvagens estavam grudados na Estelar, queriam absorver a energia dela, mas ela no astral não permitia e fisicamente a consequência foi que ela reteve muita gordura no fígado e isso a levou a óbito. Nós resgatamos os três gatos selvagens juntamente com a Estelar.

Pretinha sempre foi muito agressiva e arranha muito a tutora, que recentemente adotou um outro gatinho, e agora que ela estava se acostumando com esse outro gato surgiu esse problema na pálpebra devido ao estresse. A causa desse estresse da Pretinha tem a ver com uma vida passada na qual ela, a tutora e esse outro gatinho já haviam se encontrado.

Numa vida passada Pretinha foi uma gata sem lar, vivia na rua, e acabou ficando numa casa, no pátio, onde conseguia abrigo e comida eventualmente. Não era oficialmente a gata daquela família, que não tinha nenhuma animal de estimação, mas vivia por ali e considerava aquela casa como seu território. Nessa casa morava uma menina que gostava de ver a gata por ali e queria fazer amizade com ela, mas a gata era meio arisca por ter se criado na rua e se mantinha meio distante receosa.

Tudo ia bem na vida da Pretinha até um gato macho aparecer e a expulsar dali, o gato era maior e mais forte, brigaram e ele machucou o olho dela, que fugiu apavorada e teve que voltar a viver nas ruas sem um local onde pudesse descansar. A menina acabou se apegando ao outro gato que apareceu pois achou que a Pretinha havia indo embora e a abandonado.

Esses eventos causaram um trauma muito profundo na Pretinha que ela passou a reviver recentemente pois o gatinho que sua tutora adotou recentemente foi aquele gato que machucou seu olho e a expulsou da casa, além do que sua tutora hoje era aquela garotinha. Esse reencontro da Pretinha com a tutora e o gato que lhe feriu abriu essa frequência de vida passada dela, que passou a ficar em pânico achando que o gatinho vai expulsá-la de casa e que ela vai voltar a viver na rua.

É interessante observar que desde que passam a ter sentimentos, mesmo ainda selvagens, os animais criam karma e sofrem as consequências de suas ações assim como nós, em nada difere a evolução deles da nossa. Evidente que o tipo de situação kármica que eles criam não tem a mesma complexidade e gravidade das situações que um ser humano pode criar, mas são fortes o suficiente para os fazer sofrer.

Pretinha estava sintonizada com essa vida passada tão fortemente que chegou a lhe provocar um problema no olho como o que ela teve naquela vida. Nós a desconectamos dessa vida passada, a levamos para tratamento num hospital veterinário no astral, e fizemos uma sobreposição de memórias, criamos uma memória na qual ela não foi expulsa pelo gato macho e foi acolhida pela menina, para o caso dessa frequência se abrir novamente devido ao convívio desses três espíritos ela não sofrer novamente.

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