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Foto do escritorGelson Celistre

Olho por olho

Atualizado: 17 de mai.

Muitas pessoas não tem noção de como ocorrem os atendimentos de apometria, acham que é só estalar os dedos e as coisas acontecem sozinhas, mas não é assim, os atendimentos exigem muito esforço do médium e perspicácia do apômetra, pois antes de estalar os dedos é preciso saber o que aconteceu para então decidir o que vai ser feito para solucionar o problema. E algo que já comentei em alguma live é que ao lidar com os problemas de outras pessoas, sejam problemas emocionais ou doenças do corpo físico, nós atraímos nossos karmas semelhantes ao karma envolvido no problema que estamos atendendo e se estivermos com o débito alto acabamos tendo que pagar pelo menos uma parte desse karma, que se manifesta geralmente como uma doença ou algum incômodo no corpo físico. E isso não acontece só com quem faz apometria, qualquer terapeuta que realmente se envolva no problema de seu cliente e tente ajudá-lo vai passar por esse mesmo processo.

Vou relatar uma situação que ocorreu recentemente e que ilustra bem essa questão e inclusive mostra também como estamos todos envolvidos numa grande teia energética que nos conecta. No final do mês passado atendemos uma mulher com um problema ocular, Distrofia de Fuchs, e vimos que a causa desse problema era por conta dela furar os olhos de outras pessoas e foi uma situação curiosa, pois ela estava num período intervidas no astral, entre uma encarnação e outra, e foi parar numa região umbralina onde se aglutinavam pessoas que em vida haviam furado os olhos de outras pessoas, por um motivo ou outro. Essa mulher estava com uma personalidade de um guerreiro que ela tinha sido numa vida anterior e nesse local o guerreiro atacou todos que estavam ali e furou os olhos de todos, mais de 500 espíritos, foi isso que gerou o karma que ela está resgatando na vida atual com um problema nos olhos. Nós efetuamos o resgate dos espíritos que ainda estavam naquele local umbralino, todos com os olhos furados, alguns um olho, outros dois olhos, mas aconteceu que um dos espíritos que estavam nesse local quando me viu lá me reconheceu de uma vida passada que eu furei um olho dele e me atacou, avançou sobre mim de supetão e acertou meu olho, feriu mas não causou maiores problemas, resgatei o sujeito junto com os outros e tudo bem.

Dois dias depois atendemos outra cliente nossa também com um problema nos olhos, ela havia feito uma cirurgia há um ano atrás, mas depois disso dobrou o grau que ela tinha de desvio nos olhos, e elas ficam lacrimejando durante a noite e ardendo durante o dia. Nós a levamos em desdobramento para um hospital no astral e fizeram uma cirurgia nela, disseram que foi sequela da cirurgia, que o globo ocular ficou preso de um lado da cavidade ocular e meio fora do centro. Associado a isso havia com ela o espírito de um menino que foi filho dela na Idade Média e que morreu devido a uma infecção nos olhos. Era uma família muito pobre e que vivia em condições de higiene precárias, provavelmente a criança coçou o olho com os dedos sujos e pegou alguma bactéria. Ele tinha uma certa revolta por não ter tido atendimento médico, mas nem a família tinha recursos para isso nem havia algum médico disponível onde viviam. Nós resgatamos esse espírito e o encaminhamos para um hospital no astral. Outro atendimento envolvendo olhos, esse não tinha nada a ver comido especificamente, mas me manteve com essa energia de karma envolvendo os olhos.

Se passaram mais dois dias e as enchentes no Rio Grande do Sul atingiram a cidade onde moro e no mesmo dia um dos meus olhos amanheceu com vermelhidão e logo começou a inchar e ficar lacrimejando. Mas o que a enchente tem a ver com os olhos? Então, numa vida passada eu era proprietário de terras e havia uma barragem num rio que cruzava minhas terras que eu resolvi destruir liberando a água rio abaixo, e isso sem avisar outras pessoas que tinham terras à jusante da barragem. Não morreu ninguém, mas afetou várias plantações e os proprietários se sentiram muito injustiçados e ficaram com muita raiva de mim. Esse evento das enchentes agora atraiu três daqueles espíritos de proprietários de plantações que tinham raiva de mim e essa raiva se somou a de pessoas encarnadas que foram atingidas pela enchente agora e que se sentiram injustiçadas, sentiram raiva, e esse sentimento negativo acabou sendo canalizado pelos três espíritos para mim. Como eu estava com essa energia de problemas oculares devido aos atendimentos já mencionados a região da minha tela etérica afetada foi a dos olhos e pegou em um deles. Encaminhamos os três espíritos e meu olho já melhorou um pouco.

Quatro dias se passarem e hoje atendi uma menina com um problema nos olhos, ela está com o canal lacrimal entupido, já tratou com a medicina convencional, melhora e depois volta novamente. Encontramos essa menina desdobrada numa vida passada na qual foi um homem e era responsável por uma espécie de biblioteca. Era uma vida antiga no norte da África antes da invenção da imprensa, os livros eram manufaturados por artesãos e copistas, pessoas que copiavam letra por letra, página por página, um livro inteiro. Naquela vida o então rapaz conseguiu um emprego como copista e depois de muitos anos chegou a ser o diretor da biblioteca, o responsável por gerenciar o trabalho dos copistas. Era um trabalho que exigia muito da visão, o local nem sempre tinha boa iluminação e muitas vezes tinham que trabalhar a noite sob a luz de velas, então todos desenvolviam algum problema de visão. Então a menina estava lá desdobrada como diretor da biblioteca supervisionando 17 copistas que estavam desencarnados e presos nessa frequência, estavam lá copiando livros. Vimos que mais de 200 pessoas trabalharam ali como copistas e a metade delas estava desencarnada agora, então aproveitamos e as resgatamos junto com os 17 que estavam na biblioteca, que tiveram seus olhos tratados. Fechamos a frequência e trouxemos a menina de volta para o corpo físico dela.

O interessante é que eu também trabalhei nessa biblioteca nessa mesma vida que a menina era o diretor, só que eu não trabalhava dentro da biblioteca, eu fazia a venda dos livros que eram produzidos ali e às vezes vendia um ou mais livros prometendo a entrega num prazo que exigia dos copistas trabalharem durante a noite sob a luz de velas para conseguir terminar a tempo e ocorreu naquela vida que em uma dessas ocasiões um copista se desgastou muito por conta de uma venda que eu fiz prometendo um prazo curto, ele já não devia estar muito bem, e depois do trabalho os olhos dele perderam a acuidade e ele não conseguiu mais trabalhar como copista. Mais um que ficou com raiva de mim no passado e que, por estar no momento desencarnado, foi atraído para junto de mim por conta da energia de raiva dos outros três que vieram com a enchente, mas que meu karma não permitia ainda o resgate naquele momento, tive que ficar mais esses quatro dias com o olho ainda incomodando até que ele aparecesse agora no atendimento da menina e então o encaminhamos. Meu olho melhorou bastante, não está 100%, mas alguma coisa temos que pagar do karma, nem sempre resgatando e espíritos e fechando frequências eliminamos tudo, um pouco se sofrimento em muitas das vezes é necessário. Certamente ainda tenho karma envolvendo os olhos pois já vimos mais de uma vida em que eu arrancava os olhos de outras pessoas seja para fazer magia ou em torturas, mas também já paguei uma boa parte em vidas passadas e vamos pagando aos poucos o que ainda falta.


Adendo

O olho que estava com problema ficou bom uns dois dias depois que publiquei a postagem e hoje, quatro dias depois, resolvi verificar o que havia de espiritual. Logo que iniciamos a investigação se manifestou um espírito que foi meu guarda-costas numa vida passada recente, durante a Segunda Guerra Mundial, na qual eu fui um oficial do exército alemão.

Esse espírito morreu no campo de batalha, degolado por um soldado inimigo que queria me matar. Esse soldado inimigo tentou invadir a tenda em que eu estava no campo de batalha, conseguiu passar por esse guarda-costas, mas não conseguiu me matar. Esse meu guarda-costas disse que se distraiu e acabou sendo morto, mas que se tivesse escapado eu teria furado um olho dele, pois já havia feito isso com outro soldado.

Nessa frequência havia esse meu guarda-costas, o outro soldado que mandei furar o olho e o soldado inimigo que invadiu a tenda para me matar, mais uns 250 soldados que morreram ali. Todos foram resgatados e a frequência foi fechada.


Adendo 2

No terceiro dia após a publicação do adendo anterior atendemos outra cliente nossa com o canal lacrimal entupido. O olho que estava afetado havia melhorado um pouco, mas ainda lacrimejava fora no normal. Essa cliente que atendemos foi um padre jesuíta no período da colonização do Brasil e estava desdobrada nessa frequência, aguardando a confecção de um livro. Esse padre jesuíta era diretor da missão e chefiava o trabalho de copistas, e como outros que já vimos exigia muito deles em condições precárias de iluminação, o que lhes prejudicava a visão.

O padre morreu antes desse livro que ele queria muito ficar pronto, era um livro sobre as prática mágicas e rituais passados aos jesuítas por um pajé, como invocar os espíritos da floresta, uso de plantas medicinais, etc. E o pajé que passou esses ensinamentos aos jesuítas fui eu nessa encarnação passada. Nessa frequência resgatamos 19 espíritos de indígenas e desconectamos nossa cliente dessa frequência, depois disso meu olho voltou ao normal, parou de lacrimejar.

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