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Foto do escritorGelson Celistre

O preço da maternidade

Há cinco meses publicamos um relato no qual encontramos Ah Puch - O deus do submundo maia. O relato era sobre um bebê que não dormia, acordava diversas vezes a noite chorando. Recentemente a mãe nos contatou novamente relatando que não obteve melhora na situação da criança e que de lá para cá tiveram apenas algumas noites um pouco melhores, onde o menino acordou apenas duas ou três vezes.

Apesar de saber que o resultado dos atendimentos depende também de outros fatores e principalmente do karma dos envolvidos, a situação deveria ter melhorado mais. Então eu solicitei que ela fizesse alguns vídeos do filho chorando a noite para que pudéssemos sintonizar melhor com a situação pois achei que poderia ser algo mais grave, o que ela fez, e fizemos então outro atendimento para o menino. Para quem não quiser ler o relato anterior, esse menino estava sem reencarnar há mais de 2.000 anos, desde que os pais que são os mesmos da vida atual o ofertaram a um deus maia.

Ao sintonizar com o menino após ver os vídeos dele chorando, o médium viu que ele estava sendo perseguido por obsessores de uma vida mais antiga do que aquela em que ele foi ofertado ao deus maia. O menino era o líder de um clã de guerreiros que lutava ferozmente contra outro clã pela posse de uma região. Eram lutas sanguinárias onde usavam espadas, machados e lanças e o menino morreu flechado numa dessas batalhas, era então um homem de menos de 30 anos de idade, após ter matado o líder do clã inimigo.

O líder do clã inimigo estava obsidiando o menino, o perseguia e levava para essa frequência, onde no campo de batalha lutavam cerca de 250 espíritos, sendo que 83 deles eram desencarnados, eles que atraiam outros espíritos que participaram dessa batalha, que estavam ali em desdobramento, assim como o menino. Nada demais e para isso nem precisaria do vídeo do menino chorando para sintonizar. Apagamos a mente dos espíritos envolvidos, resgatamos os desencarnados e reacoplamos os encarnados.

Verificamos a mãe da criança e encontramos uma outra vida passada dela na qual ela foi um soldado romano e o menino era um guerreiro bárbaro que foi pego espionando o acampamento dos romanos, que o prenderam e o crucificaram para servir de exemplo e causar temor nos outros guerreiros bárbaros que espreitavam o acampamento. O guerreiro bárbaro levou oito dias para morrer na cruz, sentindo dores horríveis, e como ele gritava muito à noite e atrapalhava o sono dos romanos, o soldado que hoje é a mãe dele lhe administrava uma droga para que ele não gritasse e eles pudessem dormir. Encontramos mais uns 150 espíritos nessa frequência, sendo uns 50 desencarnados, todos resgatados.

Poderia ser apenas mais um caso e obsessão do menino e o karma da mãe, mas minha intuição me alertou que o obsessor do menino o encontrou muito rápido, pois o menino nem chegou a melhorar e já apareceu essa outra frequência ainda mais antiga dele. Pedi para o médium verificar ao redor da situação e ele viu um espírito de terreiro nos observando, puxamos ele para incorporação e o tal espírito disse que a mãe do menino tinha que procurar eles para ajudar ela com o filho e não a nós. Esse espírito disse que o menino não queria nascer como filho dessa mãe novamente e que eles o seguraram na barriga dela até ele nascer, que ela lhes deve por isso.

Foi esse espírito da casa de umbanda na qual a mãe do menino fez um trabalho para poder engravidar que abriram essa frequência do menino e o conectaram com seu inimigo do passado para que esse o obsidiasse e a mãe os procurasse novamente no terreiro para pedir ajuda. Apaguei a mente desse espírito e o encaminhei para reencarnação. Como eu já expliquei em vários relatos, um trabalho de magia é um contrato que a pessoa faz com algum espírito e o preço não se resume ao pagamento em dinheiro e essa mãe só vai se livrar desses espíritos se mandar desmanchar o trabalho que ela mandou fazer para engravidar.

Aqui vai um adendo para os que são umbandistas e costumam dizer que estou sendo preconceituoso, que a umbanda é caridade e blá blá blá e que não faz esse tipo de trabalho. Eu não tenho que esclarecer ninguém sobre os preceitos da umbanda, se a pessoa que me contrata diz que fez o trabalho num terreiro de umbanda, onde na frente da casa está escrito que é terreiro de umbanda e onde o pai-de-santo se apresenta como umbandista, não sou eu que vou dizer que não é, se os umbandistas se incomodam com isso deveriam então fazer sua militância nos sites e páginas desses terreiros que se dizem de umbanda e que vocês dizem que não são.

Assim como muitos usam o nome da umbanda, muitos também usam o nome da apometria para prometer e fazer coisas que não tem nada a ver com a verdadeira apometria, temos que conviver com isso e de nada adianta eu ir discutir com algum desses falsos apômetras; eu compartilho a apometria que eu pratico e quem tem que chegar a mim para ser atendido chega, do mesmo modo quem tiver que chegar na verdadeira umbanda vai chegar.

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