Atendemos um menino que está tendo problemas com um coleguinha na escola, a ponto de não querer mais ir para a escola. O coleguinha é uma criança especial, já tem qase cinco anos e ainda não fala, e tem um comportamento agressivo com os colegas, bate e empurra as outras crianças. A mãe do menino que atendemos já conversou com os responsáveis na escola e estão tentando resolver a situação, mas na prática não tem muito o que a escola possa fazer. Esse menino que atendemos é o mesmo da postagem O bárbaro, de julho desse ano.
Ao abrirmos a frequência do coleguinha agressivo nos deparamos com um homem grande e barbudo, desleixado, impaciente, irritado e que não gosta de falar. Esse homem é um guerreiro, acostumado aos rigores do campo de batalha, que é onde se sente bem. Por isso ele rejeita essa encarnação na qual é um menino especial, fraco na visão dele, mas o mais importante, não aceita essa encarnação pois isso seria uma derrota, ele deixaria de ser quem ele é, um guerreiro.
Esse guerreiro morreu em batalha, mas sua esposa era feiticeira e havia feito um feitiço de proteção para que ele nunca morresse, para que ele fosse um guerreiro imortal, e apesar de obviamente não ter funcionado, pois ele morreu lutando, o feitiço manteve esse frequência aberta por mais de 1.500 anos e toda vez que o guerreiro morre após reencarnar ele volta para esse frequência onde fica lutando no campo de batalha até ser puxado novamente para reencarnação.
Os pais dele na vida atual era inimigos dele nessa vida passada e inclusive foram mortos por ele e o menino que atendemos também já foi um inimigo que foi morto por esse guerreiro, por isso o menino se incomoda tanto com as agressões do coleguinha. A esposa do guerreiro que fez o feitiço também ficou presa nessa frequência, sempre volta para ela, e no momento estava desencarnada. Nós desmanchamos o feitiço e obliviamos a feiticeira, juntamente com outros 96 espíritos de guerreiros que estavam lutando no campo de batalha.
O coleguinha estava quase totalmente desacoplado do corpo físico, vivia o tempo todo desdobrado nessa frequência, por isso era agressivo, e não fala porque era um bruto e já naquela vida não gostava de falar, apenas murmurava alguma coisa quando necessário. Nós fechamos a frequência e reacoplamos o espírito do coleguinha ao físico, provavelmente ele vai diminuir as agressões e deve começar a falar, mas não sabemos de todo o karma dele e o que ele tem que pagar.
Mas não era a mãe dele que era feiticeira, segundo a postagem "O bárbaro"?