Hoje em um atendimento que parecia simples, uma idosa numa casa de repouso, nos deparamos com uma situação interessante. A idosa está bastante debilitada, tem mais de 90 anos e está praticamente só pele e osso, mas resiste em fazer a passagem pois já viu o que a espera do outro lado e sente muito medo da morte, se agarrando a vida com todas as forças que lhe restam. Ela conversa com pessoas que só ela vê e até soube da morte da cunhada sem que ninguém tivesse lhe contado.
Já comentei em algumas lives que quando envelhecemos surge o que eu chamo de mediunidade senil, passamos a ver os espíritos e interagir com eles, só que as pessoas não sabem disso, o resultado é que as pessoas próximas do idoso acham que ele está delirando ou alucinando, e o próprio idoso não sabe distinguir quando ele está vendo e conversando com um espírito desencarnado e uma pessoa viva, para ele são todos encarnados. Isso é muito comum, principalmente nos idosos os mais debilitados.
Acredito que a mediunidade senil surge devido ao desgaste natural da tela etérica, que é um órgão espiritual que nos isola da dimensão astral e permitir que tenhamos contato com os espíritos é uma situação que tem dois lados, assim como nós passamos a vê-los, eles também nos veem. Você pode estar se perguntando, mas os espíritos não nos veem o tempo todo? Sim, eles nos veem, do mesmo modo que se estamos andando no meio de uma multidão vemos as outras pessoas, mas nenhuma delas em especial, vemos o conjunto, os que estão mais próximos de nós com mais nitidez e os mais distantes apenas o semblante, sem identificar quem é, mesmo que seja uma pessoa conhecida.
No momento que o idoso passa a ter mediunidade senil ele se torna visível de maneira diferenciada no astral. Para os espíritos é como se no meio daquela multidão que ele está vendo de repente uma pessoa estivesse irradiando luz. Mas não é só isso, nós passamos a chamar a atenção não apenas dos espíritos que estão no nosso entorno, mas também de antigos obsessores. Eu creio que a tela etérica tem níveis de frequência relacionados a karmas que temos registrado nela e à medida que ela vai se deteriorando vai liberando energia nessas frequências e isso é que atrai os obsessores.
Já atendemos vários idosos que estavam debilitados e alguns até próximos da morte e pela observação do que acontecia com eles é que deduzimos se tratar de um tipo de mediunidade que advém com a velhice, por isso chamamos de mediunidade senil. Bom, essa senhora em questão que nos referimos no primeiro parágrafo não chegou a atrair obsessores, apenas espíritos vampirizadores, abutres, espíritos que se especializam em vampirizar idosos debilitados a ponto inclusive de os ajudar a ficar vivos para poderem vampirizá-los por mais tempo, ela estava com dois desses espíritos, que nós obliviamos e encaminhamos para reencarnação.
A pessoa que nos solicitou o atendimento para a idosa relatou que ela disse ter chovido a noite inteira, sendo que não havia chovido, e descobrimos o motivo. A idosa estava desdobrada numa região do astral muito densa, o local para onde ele iria após a morde devido a densidade de seu corpo astral, e ela estava sendo, literalmente, fritada num caldeirão. O que ela interpretou como sendo uma chuva era um líquido que foi colocado para fritar o corpo astral dela.
Era uma situação surreal, havia um caldeirão enorme com mais de duzentos espíritos dentro, sendo preparados como alimento para um ser gigantesco, um antropoide com uns 10 metros de altura, gordo como se tivesse os braços e pernas inchados, e com uma cara simiesca. Conforme nos informaram esse antropoide faz parte de uma raça extinta na pré-história e está no astral há cerca de 18.000 anos. Ele se alimenta dos espíritos que caem nessa região densa do umbral e com o tempo foi crescendo em tamanho.
O antropoide se alimenta dos corpos astrais dos espíritos que caem nessa região e depois expele os ovoides como excremento. Resgatamos mais de 100.000 ovoides de espíritos que já foram devorados por ele. E não podemos nem dizer que ele é mau ou que é um ser das trevas, ele é como um animal e está apenas tentando sobreviver, nem tem noção de como está vivo nem onde.
Ele estava preparando em seu caldeirão 229 espíritos, sendo que destes 13 eram pessoas encarnadas desdobradas, uma delas a idosa. Nós resgatamos todos, encaminhamos os desencarnados para triagem e os encarnados foram reacoplados ao corpo físico. O antropoide foi obliviado e reduzido de tamanho e vai ser introduzido no ciclo reencarnatório, ainda não definiram se como um animal doméstico ou como ser humano, ele ainda está sendo avaliado por nossa equipe espiritual.
Nesses casos de falha na tela espiritual, seria causa para zumbidos que variam de frequência, volume, intensidade e às vezes são contínuos e às vezes vibram?