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Foto do escritorGelson Celistre

Mediunidade na infância

Atualizado: 16 de set.

Já nos deparamos com vários casos de mediunidade na infância e não existe uma idade determinada para o surgimento dessa faculdade nas crianças, que pode ocorrer até mesmo enquanto são bebês. Ao contrário do que muita gente imagina, a mediunidade não é um dom. A mediunidade é um karma negativo que podemos adquirir de várias maneiras.

A mediunidade, com raríssimas exceções, ocorre geralmente devido a alterações em nossa tela etérica, uma espécie de malha magnética que reveste nosso corpo astral e que é o que impede que entremos em contato direto com a dimensão astral. Essa malha não é idêntica em todas as pessoas, podendo ser mais ou menos "elástica" em determinados pontos, facilitando assim a passagem de impressões da dimensão astral para os nossos sentidos físicos, dando vidência a uns, audiência a outros, percepções, sensações, etc.

Entre outras coisas, o assassinato é um tipo de ato que gera mediunidade por efeito kármico. Ao matar uma pessoa de modo violento ocorre uma ruptura abrupta dessa malha na vítima e consequentemente no agressor, por um efeito de espelhamento kármico.

Vou relatar um caso recente onde atendemos um menino de 7 anos com mediunidade ostensiva. Desde bem pequeno ele tem um comportamento estranho segundo sua mãe, como falar com "um tio" que só ele vê, falar coisas sobre a vida das pessoas que ele não tem conhecimento (psicofonia), apresenta mudanças repentinas de humor, agride os colegas na escola sem motivo, debocha das pessoas, tem crises de risos e em seguida de choro, enfim, a criança apresenta claramente uma mediunidade ostensiva. A mãe já o levou em psicólogo e psiquiatra e ele tomou medicação por cerca de 8 meses, sem melhora.

Algumas pessoas questionam o motivo de "Deus permitir" que esse tipo de coisa ocorra com uma criança inocente e que não fez mal a ninguém. A resposta é simples, essa criança inocente de hoje (vida atual) é o mesmo homem de ontem (vida passada) que não respeitou também a vida de outras pessoas, inclusive crianças.

No caso específico deste menino ele foi um psicopata em pelo menos duas vidas vistas por nós. Em uma dessas vidas passadas ele era açougueiro e como os negócios não iam bem e já tendo ele mediunidade por conta de débitos kármicos anteriores, escutava vozes lhe dizendo para fazer coisas. Uma das sugestões que lhe deram essas vozes foi a de vender carne humana como forma de aumentar os lucros.

A ideia pareceu boa pra ele, que começou a matar várias pessoas para vender a carne como se fosse de vacas, porcos, ovelhas, etc. em seu açougue. No início eram mendigos e pessoas pobres que ele atraía com a promessa de um pedaço de carne, mas depois ele começou a sequestrar crianças também.

Em determinado momento a população do local começou a questionar o motivo dos desaparecimentos das crianças e temendo ser descoberto, ele incriminou uma casa de religião de negros, acusando-os de matar as crianças para rituais macabros. O local foi depredado e os membros da tal casa torturados e mortos. Isso durou alguns anos, o tempo suficiente para ele matar dezenas de pessoas, e só foi descoberto por que sua esposa estava grávida (na vida atual é a mãe dele) e teve problemas na gestação, tendo a criança morrido no parto. Ela ficou muito transtornada, mas ele a confortou e disse que ia pessoalmente enterrar a criança.

Entretanto, a cobiça falou mais alto e ele "carneou" o próprio filho morto, sendo que a esposa acabou vendo ele fazer isso. Ela não foi percebida por ele, saiu e contatou as autoridades, que o prenderam. Ele morreu louco na prisão. Muitas pessoas quando souberam que haviam comido carne humana, porque eram clientes no açougue dele, acabaram se matando por vergonha e nojo de si mesmo.

Em outra existência ele foi literalmente um filho-da-puta e apesar de sua mãe ter deixado essa vida e se casado, ele sempre foi discriminado por isso. Ele cresceu com razoáveis condições materiais e tinha uma vida tranquila financeiramente, mas as humilhações pelas quais passou por ser um fdp lhe marcaram profundamente e ele foi novamente um psicopata, um estuprador, principalmente de prostitutas. Além de estuprar ele tirava delas um souvenir, cortava delas um dedo, uma orelha, um mamilo, etc., para guardar de recordação. A intenção dele as vezes era apenas mutilá-las, de modo a não conseguirem mais clientes, mas muitas acabavam morrendo por infecção ou sangramento.

Ainda vimos várias outras vidas dele onde numa negociava filhos de escravos para bordéis de pedófilos, noutra era jogador de cartas e roubava no jogo, em outra era um cigano que arruinou muitas famílias pois seduzia e engravidava mulheres casadas para tirar proveito financeiro delas, etc. Em todas elas ele ria muito da ingenuidade das pessoas que ele enganava e roubava.

Por estas vidas já dá para ter uma ideia de por que "Deus permitiu" que essa criança inocente esteja passando por isso na vida atual. O período em que começam as cobranças, se na infância, adolescência ou quando adulo, depende do tamanho e do tipo da dívida. Havia muitos espíritos obsessores cobrando desse menino suas atitudes desvairadas de outrora, desde os negros da casa de religião que ele acusou injustamente até as pessoas que foram canibalizadas por ele, passando por maridos traídos, prostitutas assassinadas, etc. Vimos ainda que a relação dele com a mãe e o pai da vida atual também é de longa data.

Em uma existência ele era homossexual e quando tinha 16 anos foi pego mantendo relações sexuais com um outro menino das redondezas de onde morava. Seu pai (o mesmo da vida atual) era metido a machão, mas também era homossexual, enrustido, e para que os vizinhos não desconfiassem dele achando que o filho tinha saído ao pai, chamou os vizinhos todos e deu uma surra no filho na frente de todos. A crueldade foi tanta que ele quebrou o pé de um banquinho e enfiou no ânus do garoto, "já que ele gostava de pau no rabo". Ele espancou o filho até a morte nessa ocasião.

O menino tinha uma irmã (a mãe na vida atual) que ficou horrorizada com o fato, mas que não pôde intervir. Entretanto, algum tempo depois ela presenciou o pai mantendo relações sexuais com outro homem e ficou muito revoltada, tanto que começou a envenenar a comida dele, que morreu alguns meses depois sem que ninguém soubesse a causa, nem ele mesmo. Em outra vida ainda, ele foi filho de sua mãe da vida atual, que o ofereceu em sacrifício ao demônio quanto tinha sete anos de idade.

Fizemos o que foi possível, encaminhando os espíritos que estavam com ele e com os pais, e aconselhamos a mãe a educar a criança no espiritismo, para que ele saiba o que é mediunidade e como conviver com esse karma, um exemplo de mediunidade adquirida principalmente por conta de assassinatos.

Publicado originalmente no blog Apometria Universalista em 5/12/2013.

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