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Lobo domesticado

Há alguns dias numa consulta de apometria para animais atendemos um cão da raça rottweiler com vários problemas de saúde e depois da consulta ele apresentou um outro problema de saúde diferente daqueles que tratamos, mas que ele já havia tido antes da consulta, ou seja, não foi algo decorrente da apometria e sim de uma outra vida passada deste cão. Na consulta anterior vimos que ele havia sido um cão de guerra há cerca de 1.200 anos na Europa, e o karma dessa vida passada lhe gerou problemas alimentares e outros. Agora, porém, o karma que o cão está resgatando foi gerado há muito mais tempo, na primeira vida dele como animal doméstico.

O problema que surgiu no cão foram bolhas na pele que estouram e se tornam feridas que infeccionam e ele perde o pelo na região afetada. Logo que vi as fotos do animal de quando ele teve essas feridas antes, pois agora está bem no começo e as bolhas ainda não estouraram, percebi logo que se tratava de um ferimento causado por queimaduras, mas como um animal poderia ter queimado outro para gerar um karma como esse? Fiquei intrigado.

Há cerca de 15.000 anos esse cão foi um lobo nas savanas africanas e foi domesticado por um grupo de humanos nômades que viviam em tendas feitas de peles de animais. Esse grupo matou uma loba e criou o filhote, essa foi a primeira vida desse animal como doméstico, se tornou lobo domesticado, praticamente um cão. Esse lobo domesticado ajudava o grupo a caçar e a espantar os animais e humanos de outros grupos que se aproximavam do acampamento deles, mas havia uma peculiaridade com esse grupo nômade, que tinha cerca de 100 pessoas, eles usavam o fogo para caçar e matar animais que representavam perigo para eles.

Eles faziam armadilhas com galhos e folhas secas nas quais os animais selvagens caiam e eles então ateavam fogo, os que não morriam queimados e conseguiam escapar acabavam morrendo depois porque as queimaduras infeccionavam. Vejam que interessante, o lobo domesticado não ateou fogo em nenhum animal, mas o grupo de humanos que o criou e com o qual ele convivia sim, e ele está sofrendo hoje com essas feridas que são idênticas às causadas por queimaduras, sem que ele agora tenha se queimado, por participar do karma coletivo daquele grupo humano que o domesticou, mas não só isso.

O cão também sintonizou com a alcateia da qual ele fazia parte, um grupo de 15 lobos que morreram queimados. Como ele era um animal selvagem ele fazia parte da alma grupo daquela alcateia, uma comunhão de mentes que facilita que o aprendizado de um membro da alcateia seja partilhado com os demais através do instinto, e ele como está encarnado ao sintonizar com a alcateia puxou para si a energia dos lobos que morreram queimados e estavam preos nessa frequência no astral. Nesse caso a alcateia é um bolsão de espíritos sofredores que transfere suas dores a quem sintonizar com eles.

Fizemos o resgate dos 15 lobos e de mais cerca de 1.600 animais que foram mortos por esse e outros grupos de humanos naquela região e período, todos foram encaminhados para um hospital veterinário no astral para tratamento e depois vão seguir sua jornada evolutiva. O cão sintonizou com essa frequência de vida passada em específico porque sua tutora na vida atual foi a mulher que criou e cuidou dele naquela vida, foi quem o domesticou, e é quem está tendo que cuidar dela agora. Nós o encaminhamos para o hospital veterinário no astral para atendimento também.

Esse caso é interessante para exemplificar que os animais têm karma assim como nós, e também para refletirmos sobre a nossa conduta para com os animais, que são espíritos em evolução como nós e que ao nos tornarmos seus tutores somos responsáveis pela sua educação, assim como os pais são responsáveis pela educação dos filhos.

E de maneira mais ampla é um bom exemplo do funcionamento da Lei do Karma, pois creio que a maioria de nós se tivesse que julgar esse cão o absolveria, pois ele não tinha ainda um raciocínio pleno para entender o que estava acontecendo e nem o que ele estava fazendo, agia por instinto, mas mesmo assim a Lei está lhe cobrando. A energia não tem misericórdia, ela apenas executa seu movimento de ir e vir infinitamente, o perdão cabe a nós que compreendermos o funcionamento da energia e queremos romper esse ciclo.

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