Incêndio em Planaltina

Na noite de segunda-feira passada, dia 12/8, um incêndio em um barraco em Planaltina (DF), à beira da rodovia DF-230, ceifou a vida de cinco pessoas, uma mulher de 43 anos, sua filha de 5 anos, e suas netas de 8, 9 e 14 anos de idade. Todas morreram queimadas. A causa provável do incêndio, segundo uma amiga das vitimas, seria uma vela acesa, que a mulher acenderia toda segunda-feira, para as almas.

Um cliente nosso morador do Distrito Federal se compadeceu com a morte dessas pessoas e nos solicitou o resgate, o que fizemos hoje, dia 15/8. Inicialmente a médium sintonizou com a mulher de 43 anos que morreu, ela estava consciente no astral do que aconteceu e de estar morta, disse que sempre teve curiosidade em saber como era do outro lado, mas que achou que haveria alguém para a receber e disse que a única coisa boa é que foi com a filha e as netas. Perguntei pelas meninas e ela disse que elas ainda estavam ali gritando, ainda sentiam seu corpo queimar e ficaram presas nesse momento. Nós obliviamos as meninas e a mulher e as encaminhamos para um hospital no astral.

Na semana passada, dia 9/8, caiu um avião na cidade de Vinhedo (SP) e nós efetuamos o resgate das 62 vítimas na segunda-feira, dia 12/8, e fomos questionados após termos publicado que efetuamos o resgate por uma pessoa que acreditava que os passageiros e tripulantes do voo teriam desmaiado antes da queda devido à despressurização e que a misericórdia divina teria retirado seus espíritos do corpo antes da queda para que não sofressem.

Vou apenas comentar que isso não aconteceu, eles não estavam inconscientes durante a queda e não existe isso de a misericórdia divina retirar o espírito do corpo antes de uma morte violenta para o poupar da dor, isso é uma ilusão e não sei de onde surgiu essa crença. Se a pessoa morre de uma morte violenta é justamente porque seu karma determina isso e se Deus evitasse isso estaria indo contra suas próprias leis. Esse tipo de crença divulgada às vezes até por pessoas que são espíritas não condiz com a realidade.

A mulher que morreu queimada no incêndio acreditava que haveria espíritos para lhe receber do outro lado e assim como ela milhões de outras pessoas acreditam nisso, mas ao chegar do outro lado quando tem alguém esperando é algum obsessor. Essa mulher e as quatro crianças que morreram no incêndio, numa vida passada no período da colonização do Brasil, foram todos homens que sequestraram cinco mulheres indígenas e queriam as obrigar a serem suas mulheres e escravas, mas as mulheres indígenas não se submeteram a eles, não se deixaram subjugar, e então os cinco homens prenderam as cinco mulheres num barraco e atearam fogo, as queimaram vivas.

As indígenas sofreram uma morte violenta, desesperadora, e ficaram traumatizadas, suas almas ficaram presas nessa situação, revivendo aquele momento indefinidamente, até que a reunião daqueles cinco homens, agora todos do sexo feminino, num barraco de madeira e com uma vela acesa, permitiram que as mulheres indígenas se vingassem de sua trágica morte naquela vida, elas usaram a energia da vela acesa para atear fogo ao barraco e assim os cinco homens resgataram seu karma com elas. As cinco mulheres indígenas também estavam em choque, apesar de terem feito seus algozes morrerem do mesmo jeito que as mataram, elas depois do fato só conseguiam chorar, também foram obliviadas e encaminhadas para um hospital no astral.

Nem sempre o que está nos livros corresponde com a realidade e não se pode pegar a experiência de uma única pessoa que morreu e tinha algum espírito o esperando e a levou para uma colônia espiritual como se fosse igual para todos, porque não é. Como já relatei em inúmeras postagens, a maioria de nós não vai para colônia alguma, morre e renasce por aqui mesmo. Se nós não efetuássemos o resgate dessas pessoas que morreram queimadas talvez elas ficassem alguns séculos em sofrimento, do mesmo jeito que as mulheres indígenas ficaram.