(Publicado originalmente no blog Apometria Universalista em 23/3/2022)
Hipátia (351/370 – Alexandria, 8 de março de 415) foi uma filósofa neoplatônica grega do Egito Romano. Foi a primeira mulher documentada como tendo sido matemática. Como chefe da escola platônica em Alexandria, também lecionou filosofia e astronomia. De acordo com a única fonte contemporânea, Hipátia foi assassinada por uma multidão de cristãos depois de ser acusada de exacerbar um conflito entre duas figuras proeminentes em Alexandria: o governador Orestes e o bispo de Alexandria, Cirilo de Alexandria. De acordo com o relato de Sócrates Escolástico, numa tarde de março de 415, quando regressava do Museu, Hipátia foi atacada em plena rua por uma turba de cristãos enfurecidos. Ela foi arrastada pelas ruas da cidade até uma igreja, onde foi cruelmente torturada até a morte. Depois de morta, o corpo foi lançado a uma fogueira. (Fonte: Wikipédia)
Eventualmente em nossos atendimentos nos deparamos com algum personagem histórico. Nesse caso atendemos uma mãe que tem muito medo de que aconteça algo com sua filha de poucos anos, pois teve que fazer muitos tratamentos para conseguir engravidar, inclusive só conseguiu com terapias alternativas pois os médicos diziam que não seria possível ela engravidar.
Quando estava grávida ela teve um sonho onde três pessoas com vestes brancas como na Antiga Roma, lhe disserram que sua filha seria uma reencarnação da Hipátia e que ela teria que cuidar bem dela e que não seria fácil, mas ela teria que lidar com isso. A mãe não sabia quem era Hipátia, foi pesquisar e quando descobriu quem ela era e como morreu ficou muito apreensiva, com medo de que a menina pudesse morrer da mesma forma na vida atual, principalmente porque depois disso sua filha nasceu no mesmo dia em que Hipátia teria morrido, 8 de março. Seria possível que a menina fosse a reencarnação de Hipátia? Sim, nada impede que de fato a menina fosse a reencarnação daquela antiga filósofa, mas para saber ao certo tivemos que verificar e nesse momento descobrimos que não, a menina não é uma reencarnação da Hipátia. O erro começou no sonho que a mulher teve quando estava grávida. De fato um espírito ainda ligado naquele período da história lhe procurou em sonho para lhe alertar que a filha que ela esperava poderia ter o mesmo destino da Hipátia, e que ela deveria ter cuidado por conta disso, mas não disse que ela era a Hipátia.
Esse espírito tinha esse medo porque a mulher que atendemos teve uma participação muito importante na morte da filósofa, e esse espírito temia que pela lei do retorno a filha dela tivesse o destino que a Hipatia teve. Na antiguidade essa mulher que atendemos foi contemporânea da Hipatia e residia também em Alexandria, porém, ao passo que Hipátia era uma mulher a frente do seu tempo, essa mulher que atendemos era uma cristã conservadora e ela foi quem insuflou uma multidão de cristãos a assassinar Hipátia, fez um discurso inflamado que exacerbou o ódio dos cristãos, que estavam tendo uma disputa de poder com o governador da cidade de Alexandria e queriam vingar a morte de um monge cristão. Esse espírito apareceu porque era mãe dessa mulher naquela vida e a criança que ela esperava era filha dessa mulher naquela vida, a reunião dessas duas como mãe e filha atraiu a avó e ela ficou temendo que a neta tivesse o mesmo tipo de morte violenta que sua filha provocou para Hipátia. Esse medo ela passou para a filha que estava grávida na vida atual. Apagamos a mente dessa avó e a encaminhamos para reencarnação. Nessa frequência de vida passada havia pouco mais de 200 espíritos, um que gostava da Hipátia, 11 cristãos que participaram do linchamento e se arrependeram, e mais uns 200 cristãos que não participaram mas acharam que foi bem feito, e a própria Hipátia. Todos tiveram a mente apagada e foram encaminhados para reencarnação. Quanto a Hipátia, ela teve muitas encarnações depois daquela, na mais recente ela morreu há cerca de 65 anos, vivia na costa do Mediterrâneo e era uma cientista, mas depois de morta ela retornou a essa frequência pois foi muito marcante para ela, pois tinha poder e reconhecimento em Alexandria. Sua mente estava presa naquela situação. Vimos que numa vida anterior Hipátia havia sido um homem, chefe de uma comunidade, que mandou matar oito mulheres que se atreveram a questionar seu papel na sociedade, elas foram espancadas até a morte e depois seus corpos foram queimados, para que não tivessem túmulos onde pudessem ser adoradas.
Essa mulher e sua filha eram duas dessas oito que Hipátia numa vida anterior mandou matar, e apesar de estarem reencarnadas atualmente ainda estavam desdobradas naquela frequência sofrendo a morte por espancamento e sendo queimadas depois, assim como as outras seis. Atualmente duas dessas oito estão desencarnadas e foram puxadas para essa frequência. Apagamos a mente de todas e resgatamos as duas desencarnadas. Acontecimentos de muitos séculos atrás ainda mantêm os espíritos conectados a eles. Nossa evolução não é uma linha reta, nosso passado nos assombra e nos joga de volta no tempo para revivermos nossos erros e para, quiçá, não cometermos eles no futuro.
Impressionante como nossos ancestrais são Significativos em nossas vidas, assim como nossas Vidas Passadas