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Foto do escritorGelson Celistre

Death Note

(Publicado originalmente no blog Apometria Universalista em 22/7/2021)


Atendemos um menino de 12 anos, a pedido da mãe, que passou por uma mudança drástica de comportamento após passar a assistir o desenho animado japonês Death Note (caderno da morte), no qual existe um caderno que pode matar as pessoas cujo nome for escrito nele. Foram feitos games baseado nesse anime/mangá e até alguns filmes pela Netflix.

O menino passou a imitar um personagem do desenho, inclusive quer ser chamado pelo nome do personagem, se tornou antissocial, vive dentro do quarto no escuro, diz que se acha feio e gordo e nem quer conversar com os familiares. O menino andou vendo alguns espíritos que a mãe tentou afastar com uma simpatia, o menino disse que o espírito se afastou por um tempo mas retornou e atualmente ele diz que não vê mais. Mas o menino passa a maior parte do dia dormindo e sente muito cansaço. Para agravar o quadro o pai do menino morreu recentemente. Ele já foi levado a psicólogo e psiquiatra, o neurologista descartou algum problema neurológico, mas o problema comportamental do menino persiste. Ao sintonizar com o menino logo captamos um espírito com muita raiva dizendo que não iríamos conseguir separar ele do menino. Esse espírito em sua última encarnação era um jovem japonês que se sentia deslocado, queria ter vivido no período dos samurais, pois tinha um instinto de violência e brutalidade muito grande, e se matou de forma ritualística quando tinha 27 anos, cortando o próprio abdômen, realizou o seppuku, isso foi há cerca de 30 anos. Esse anime/mangá japonês foi publicado como revista no Japão entre 2003 e 2006 e depois disso ganhou adaptações para outras plataformas, como desenho animado, games e até um musical. Na dimensão astral o que aconteceu é que a energia dos leitores criou um mundo onde as histórias eram reais e o criador do jogo passou a procurar espíritos desencarnados no astral para representar os personagens, mas eles teriam que se conectar a alguma pessoa encarnada que tivesse alguma conexão com o anime Death Note, que assistisse o desenho animado, ou fosse leitor do anime/mangá, que jogasse um dos jogos, etc. Dessa forma os espíritos teriam energia para representar seus personagens no ambiente astral.

O espírito que estava com o menino que atendemos se aproximou dele porque esse menino em várias vidas passadas foi um guerreiro e tinha essa mesma energia de raiva que o espírito tinha. Ele foi quem fez o menino se isolar das pessoas para ficar mais focado nas aventuras que vive com esse espírito no astral, no ambiente do anime. Descobrimos que existiam mais de 300.000 espíritos fazendo esse mesmo procedimento, cada um conectado e vampirizando uma pessoa encarnada.

Numa vida passada antiga esse menino era um guerreiro, foi capturado por uma tribo inimiga e morreu sendo torturado com prisioneiro de guerra. O homem que o torturou naquela vida era o seu pai na vida atual, e a mãe do consulente na vida atual era daquela mesma tribo do pai. O menino era um espírito obsessor do pai e acabou nascendo como filho dele. Nós prendemos os mais de 300.000 espíritos que representavam os personagens do Death Note no astral e os desconectamos de seus parceiros encarnados; o ambiente do anime no astral nós destruímos. O quarto do menino era praticamente um portal para o astral do anime, nós desfizemos a conexão do menino com o espírito que o acompanhava, limpamos as energias densas do quarto e resgatamos o pai do menino que estava preso no astral.

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