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Foto do escritorGelson Celistre

Chora Menino

Chora Menino é o nome de um bairro centenário da cidade de São Paulo, fica no distrito de Santana, e surgiu em torno do Cemitério de Santana, que também é chamado de Cemitério Chora Menino. A lenda urbana mais difundida como sendo a causa do bairro e consequentemente o cemitério terem esse nome diz que havia uma casa na região onde as pessoas largavam bebês indesejados e a moradora do local, uma mulher sinistra, os jogava num local descampado ainda vivos para que fossem devorados por animais. O choro desses bebês ouvido por pessoas que moravam no bairro é que deram nome ao local. Um cliente nosso que sentia calafrios desde criança quando pensava nesse cemitério, por lhe vir a mente cenas de crianças em sofrimento, nos pediu para verificar o que havia no local.

Capela do Cemitério de Santana, fundado em 1897

Investigando através das técnicas apométricas descobrimos que a lenda tem um fundo de verdade. Existiu sim uma mulher que morava na região e que dava fim nos bebês indesejados. Essa mulher vivia sozinha, era parteira, e a coisa começou com ela arrumando um lar para esses bebês indesejados. Ela chegou a encontrar um lar adotivo para seis deles, as pessoas então começaram a deixar os bebês na porta dela, junto com uma pequena quantia de dinheiro como pagamento pelo serviço dela e como não havia mais para pessoas interessadas em adotar ela simplesmente jogava mesmo os bebês ainda vivos numa área mais afastada para serem devorados por animais.

A mulher sinistra morreu com mais de 60 anos de idade, de uma doença, e durante sua vida ela desovou no bairro 137 bebês. Isso foi há cerca de 150 anos e no local havia ainda 56 espíritos desses bebês que ainda estavam presos a essa situação, mas eles não estavam no cemitério, estavam na região do bairro onde ele jogava os bebês para morrerem. Nós resgatamos esses 56 espíritos e os encaminhamos para um hospital no astral.

Quando a mulher sinistra era viva não se falava de choro de crianças e nem o bairro se chamava Chora Menino, até porque não morava tanta gente assim ali e muitas das famílias que moravam já tinham utilizado os serviços dela e não queriam que se falasse no assunto, mas depois que ela morreu as fofocas começaram, inclusive por incentivo dela no astral, que queria manter viva essa história, ela se sentia importante por fazer parte da história da cidade, mesmo que de uma forma macabra.

E a mulher sinistra ainda estava ali guardando os bebês, disse que foram dados a ela e que eram de sua propriedade. A médium observou que no cemitério havia muitos espíritos de crianças chorando, cerca de 500, e fomos investigar. O motivo delas estarem chorando era justamente essa lenda urbana, que foi a própria mulher sinistra quem criou e que era baseada em fatos reais, sobre o nome do bairro e que se estendeu ao cemitério. As pessoas que sabem da história criaram inconscientemente uma egrégora com essa imagem de crianças chorando e isso afetava as crianças mortas que foram enterradas no cemitério, elas ficavam presas ali chorando. Mas não era só isso, havia 18 espíritos que mantinham essa energia sobre os espíritos dessas crianças enterradas no cemitério para os manter presos .

Resgatamos os cerca de 500 espíritos infantis que choravam no cemitério e mais uns dois mil espíritos mortos de adultos que estavam vagando no cemitério e fomos investigar o motivo dessas crianças estarem presas no cemitério por 18 espíritos. Ao sintonizarmos com eles se manifestou o espírito de uma menina dizendo que a mulher sinistra não havia feito nada de errado, estava apenas sobrevivendo e fez o que as pessoas queriam mas não tinham coragem de fazer. Essa menina foi filha da mulher sinistra numa vida anterior, há cerca de 280 anos, em que a mulher sinistra foi parteira e bruxa e na qual sacrificou várias crianças para o demônio, sete para ser exato, incluindo a própria filha aos dois anos de idade. E o fez de modo a menina acreditar que era por amor, para que a filha ficasse com ela para sempre.

Puxamos o tal demônio, que se dizia um anjo, e junto dele no local em que vivia no umbral havia 180 ovoides, pois ela além de se alimentar da energia dos bebês na hora da morta, o corpo etérico, ele devorava o corpo astral dos bebês, não só dados a ele pela mulher sinistra, mas por outras bruxas também. No Cemitério Chora Menino encontramos e resgatamos mais uns 1500 ovoides de crianças que foram enterradas nesse cemitério e que foram devoradas por esse demônio.

Esse demônio num vida anterior havia sido filho da mulher sinistra e morreu doente aos 16 anos de idade enquanto estudava num seminário para ser padre. A mãe o endeusou e passou a cultuá-lo como se ele fosse um anjo, por ter morrido jovem e estudando para ser padre. Ele no astral ficou com ela e na vida seguinte em que a mulher sinistra foi bruxa e parteira ele se apresentou como o ser que ela cultuava e exigiu os bebês, inclusive a filha dela. A mente do demônio foi apagada, bem como a mente do espírito da menina, e foram encaminhados para reeducação.

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