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Foto do escritorGelson Celistre

Ayahuasca

Atualizado: 7 de jul.

(Publicado originalmente no blog Apometria Universalista em 21/7/2021)


Já alertamos sobre os efeitos de plantas ou drogas alucinógenas como a ayahuasca, vide a postagem Iniciações e rituais xamânicos, de 10/5/2011, mas além desse caso relatado já nos deparamos com inúmeros outros onde observamos que a ayahuasca tem um efeito altamente destrutivo sobre a tela etérica, que é um órgão espiritual que nos isola das energias da dimensão astral.

O uso de drogas destrói esse órgão protetor, que é como se fosse uma roupa de mergulho que se situa entre os nossos corpos físico e astral, e que nos isola do mundo espiritual, da dimensão astral. Essa tela não tem a mesma consistência em todas as pessoas e nem em toda a sua extensão, ou seja, em todas as partes dela. Em algumas partes do corpo ela pode ser menos espessa, pode ter buracos ou rasgos, e é por estes locais que absorvemos as energias e nos conectamos com outros espíritos ou seres da dimensão astral.

Atendemos outro caso recente onde a pessoa não está satisfeita com seu atual emprego, se sente estagnada, e quer ser terapeuta, já tendo feito vários cursos de formação, e em sua trajetória usou álcool, maconha, cogumelo, doce (LSD) e ayahuasca. Todas essas drogas causam rupturas na tela etérica, mas diretamente associado ao mal-estar que ele sente atualmente onde se sente estagnada, trabalhamos uma sintonia dela decorrente da ayahuasca. Para terem uma ideia do efeito que as drogas produzem na tela etérica, em pessoas usuárias de drogas como maconha, cocaína, ayahuasca, etc. os médiuns videntes enxergam essa tela toda esfarrapada, com grandes buracos ou faltando partes inteiras nos braços, pernas, e outras partes do corpo. Em alguns casos a tela etérica aparece como se tivesse sido queimada, toda preta ou cinzenta como se tivesse coberta de fuligem, que foi o caso dessa pessoa que atendemos recentemente, a tela etérica dela parecia coberta de fuligem. Bem, mas ao sintonizar com a consulente a encontramos desdobrada numa região deserta do astral, uma imensa planície cinzenta de onde se avistava montanhas ao longe. Estava sozinha, usando uma bata comprida como na época de Jesus, e quando lhe perguntei o que fazia ali ela disse que estava esperando as coisas acontecerem, que ali ela vai encontrar a verdade e todas as coisas vão se aclarar.

Perguntei como ela chegou ali e ela disse que foi orientada pelos seus guias e mentores, perguntei onde estavam os mentores e ela disse que teve que se separar deles para vir a esse lugar em busca da verdade, pois é algo que ela tem que encontrar sozinha. Os mentores a que ela se refere eram espíritos que quando ela usava a ayahuasca a faziam ver várias imagens desconexas, cenas de vidas passadas dela, projeções de fantasias que a deixavam extasiada e acreditando estar recebendo revelações divinas.

Fomos atrás dos mentores e os encontramos numa tenda, eram quatro espíritos, e nessa tenda havia 3 gaiolas, iguais essas onde colocam pássaros, circulares e com o teto abobadado, mas maiores, onde cabia uma pessoa encolhida dentro, e em cada gaiola havia uma pessoa presa, pessoas encarnadas que são usuárias da ayahuasca e que ficam presas por eles sendo vampirizadas. A pessoa que atendemos já esteve numa gaiola dessas, mas como ela parou de frequentar eles a deixaram no umbral para buscar a verdade, esperando que ela voltasse quando se cansasse de não encontrar nada, mas são tão desleixados que acabaram a esquecendo lá. Descobrimos que eles deixaram mais 16 pessoas desdobradas nessa planície deserta. O líder desses quatro espíritos que a pessoa achava que eram seus mentores foi um padre jesuíta espanhol que veio para a região onde atualmente fica o Peru e a Bolívia e era um pesquisador, quando experimentou a ayahuasca que os indígenas utilizavam em rituais ficou fascinado, passou a fazer tantos estudos que seus superiores acharam por bem enviá-lo para outra região, pois ele já não cumpria suas obrigações religiosas envolvido com a planta, que estava inclusive cultivando. Em seus delírios ele imaginava estar em contato com Deus e achava um absurdo aquela gente inculta ter a posse dessa planta divina. O ser que ele tinha contato em suas visões não era Deus, era um padre que foi o mentor dele na ordem jesuíta e que o orientou a orar para ele que estaria sempre ao seu lado. Esse mentor dele aliás é um dos outros três espíritos que estavam na tenda.

O nosso bom jesuíta naquela vida morreu picado por uma cobra quando estava se transferindo para outro local. Ele ficou por ali mesmo depois de morto usufruindo da ayahuasca com os indígenas durante os rituais mas acabou vindo para o Brasil junto com um grupo de pessoas que foi fazer excursão de xamanismo no Peru, pois o consumo aqui é bem maior e ocorre sem critério nenhum.

Ele se achava o descobridor da ayahuasca, como se os indígenas que a utilizavam não soubessem do que ela era capaz, mas no fundo ele era apenas um viciado, mais um espírito se achando iluminado que vive de vampirizar os encarnados. Nós libertamos as pessoas que estavam nas gaiolas, cujas telas etéricas estavam tão destruídas que o corpo astral já apresentava feridas.

Também recolhemos a pessoa que atendemos e mais 16 que os mentores deixaram abandonadas na planície umbralina para encontrarem a verdade. O jesuíta e os outros três tiveram a mente apagada e foram encaminhados para reencarnação. As pessoas encarnadas que retiramos do umbral vão ser tratadas para recuperar a tela etérica, porém, a recuperação total só ocorre com uma nova reencarnação, e em alguns casos são preciso várias reencarnações para recuperá-la, pois é no momento do nascimento que ela é refeita e quando está muito danificada o espírito não tem energia suficiente para recuperar tudo de uma vez. Nesses casos é feito um procedimento, grosso modo, como se fosse um curativo, um enfaixamento, e já tivemos um caso em que puseram no espírito com a tela etérica totalmente destruída uma espécie de roupa de astronauta. O efeito da tela etérica destruída ou danificada é a mediunidade, tanto mais descontrolada quanto for o estrago na tela. Geralmente essa mediunidade já surge na própria vida onde a pessoa detonou a tela etérica, mas inevitavelmente vai surgir na vida seguinte.

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