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Foto do escritorGelson Celistre

A crise dos 7 anos

Quem é casado já deve ter ouvido falar na crise dos sete anos, quando após sete anos de relacionamento o casal passa por um distanciamento que muitas vezes pode levar a separação. Os possíveis motivos podem ser desde a convivência, a rotina, desgaste da relação, até o ciclo do planeta Saturno, que a cada sete anos tem uma quadratura em seu ciclo de 29 anos. O ser humano gosta de criar medições para eventos sobre os quais ele não tem na realidade nenhum controle e o sete é um número tido como divino, temos os sete dias da semana, as sete notas musicais, as sete cores do arco-íris, os sete mares, os sete anões e vários outros sete por aí.

Mas parece que essa estória de crise dos sete anos no casamento veio de um livro chamado The Seven Year Itch (a coceira dos sete anos) que trata da questão de o homem se tornar mais propenso à traição após sete anos de casamento. No filme de Marilyn Monroe O pecado mora ao lado, de 1955, aquele em que o vestido dela é levantado por um jato de ar enquanto ela caminha pela calçada, o vizinho dela que é casado está lendo esse livro enquanto fantasia se relacionar com ela.

Recentemente tratamos uma mulher que estava passando pela crise dos sete anos, só que de uma maneira inusitada. Fazem sete anos que o marido dela faleceu e ela sonhou com o falecido lhe dizendo que não aceitava que ela namorasse outro homem. Essa situação é muito comum, um dos cônjuges falecer e ficar apegado ao que ficou vivo, não permitindo que essa pessoa se relacione com outra, que encontre um outro amor. Já fiz uma postagem a respeito no ano passado intitulada Até que a morte os separe! Será? só que naquela postagem a mulher estava sem conseguir se relacionar há 9 anos e o casal tinha um envolvimento de mais de 2.000 anos com uma arquepadia envolvida.

Mas nesse caso a ligação deles não era tão profunda. O falecido disse que após a morte a esposa ficou muito triste e pediu em oração que ele ficasse com ela a protegendo, ele não tinha nenhum lugar melhor para ir e ficou, vivia com ela como se estivesse vivo, se sentindo ainda o marido, e por isso não aceitava que ela arrumasse um namorado ou companheiro. Expliquei a ele que a mulher ainda estava viva e que tinha necessidade de se relacionar com algum homem, ele não queria aceitar, mas foi obliviado e encaminhado para um hospital no astral pois não estava totalmente recuperado da doença que lhe causou a morte.

Num caso como esse a pessoa que faleceu consegue viver plenamente realizada junto da que ficou viva, pois convive com ela o tempo todo e até fazem sexo no astral. Porém, para a pessoa que está no físico esse relacionamento não é satisfatório pois não supre suas necessidades afetivas e até mesmo fisiológicas de ter um companheiro. Além disso, como ficam trocando energia, a pessoa falecida com a que está viva, pode ocorrer da que está viva vir a adoecer da mesma doença que matou a que faleceu, principalmente quando a falecida morreu de câncer. Então para se evitar problemas o melhor mesmo é que o casamento seja até que a morte os separe.

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